Entre os dias 16 e 28 de novembro, a etapa de avaliação das atividades de Manejo Integrado e Adaptativo do Fogo (MIF) de 2015, no âmbito do Projeto Cerrado-Jalapão, foi realizada nas Unidades de Conservação Parque Nacional das Sempre Vivas, Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, Parque Estadual do Jalapão e APA do Jalapão, além do Território Indígena Xerente.
Com o objetivo de avaliar as áreas manejadas, caracterizar os impactos do fogo, obter uma avaliação e feedback das brigadas e da comunidade em relação às atividades de Manejo realizadas pelo Projeto em 2015, essa etapa também foi o ponto de partida para os gestores iniciarem o planejamento dos próximos passos, com a identificação de áreas e zonas a serem manejadas em 2016.
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Participantes da etapa de avaliação das atividades de MIF realizadas em 2015 pelo Projeto Cerrado- Jalapão. Foto: Cassiana Moreira.
Os representantes das comunidades, em geral indígenas, quilombolas e agricultores familiares que fazem o uso do fogo e tiveram suas áreas manejadas, mostraram-se satisfeitos e motivados com a iniciativa do MIF em suas localidades e com o apoio recebido na realização de suas queimas. Os brigadistas ressaltaram que com a adoção do MIF já foi possível observar uma redução tanto nas ações de combate aos incêndios, como no tempo gasto nos combates. No entanto, ainda há muito a avançar, considerando parte das pessoas que fazem uso do fogo mas que ainda não tomaram conhecimento das iniciativas de MIF em suas regiões, e que não costumam participar das reuniões para o planejamento dos calendários de queimas.
Para 2016, as expectativas de continuidade e bons resultados das ações de MIF realizadas pelo Projeto Cerrado-Jalapão nas UC e na Terra Indígena são grandes, considerando o conhecimento adquirido pelos gestores e brigadistas, o avanço nos diálogos e na gestão dos conflitos com as comunidades e, ainda, considerando as pesquisas científicas desenvolvidas nas UC, que ajudarão a subsidiar as tomadas de decisão para as ações de MIF no próximo ano.
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Equipe em campo avaliando os impactos das queimadas sobre a vegetação. Foto: Cassiana Moreira